Mudança do clima
Mudança do clima
KODS 2030
Metas de redução de emissões de GEE
Reduzir 42% das emissões absolutas dos escopos 1 e 2 até 2030 em relação ao ano-base (2022);
Reduzir 42% das emissões absolutas do escopo 3 até 2030 em relação ao ano-base (2022);
[META Net-Zero] reduzir 90% das emissões absolutas dos escopos 1 e 2 até 2050 em relação ao ano-base (2022);
[META Net-Zero] reduzir 90% das emissões absolutas do escopo 3 até 2050 em relação ao ano-base (2022).
Percentual de redução de emissões absolutas escopo 1+2 e escopo 3 (Ano base: 2022)
2023 | 2024 | Meta 2030 |
Meta 2050 |
|
---|---|---|---|---|
Escopo 1 + Escopo 2 | 14.7% | 13.2% | 42% | 90% |
Escopo 3 | 15.5% | 17.4% | 42% | 90% |
*Ano base: 2022
As metas incluem emissões industriais e de energia (E&I). As emissões FLAG (florestas, terra e agricultura) serão consideradas em uma nova meta, assim que a metodologia para o setor florestal estiver disponível.
Quantidade de toneladas de CO2eq capturadas da atmosfera (em milhões de toneladas de CO2eq)
A Klabin aguarda a definição da metodologia específica para o setor de papel e celulose pela SBTi (Science Based Targets initiative), ainda em desenvolvimento, para definir e submeter uma meta FLAG consistente com as diretrizes técnicas e alinhada às suas operações. A Companhia reconhece a importância dessa meta para os setores de uso da terra, florestas e agricultura e mantém o seu compromisso com o estabelecimento de meta de acordo com a ambição climática. Para acompanhar, acesse o dashboard de metas das companhias, no site da SBTi: https://sciencebasedtargets.org/target-dashboard. |
Remoções de GEE (tCO2eq)
Unidade | 2024 | 2023 | 2022 | |
Floresta Plantada | t CO2eq | -14.099.666,11 | -12.362.501,14 | -11.381.463,53 |
Floresta Nativa | t CO2eq | -1.355.707,50 | -1.351.275,05 | -1.308.526,33 |
Total de Remoções | t CO2eq | -15.455.373,61 | -13.713.776,19 | -12.689.989,86 |
Emissõe GEE (ton CO2e)
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|
2024 |
2023 |
2022 |
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Emissões fósseis |
Emissões biogênicas |
Emissões fósseis |
Emissões biogênicas |
Emissões fósseis |
Emissões biogênicas |
Industrial |
Escopo 1 |
493,340.36 |
7,195,399.79 |
484.712,91 |
6.465.738,53 |
568.224,69 |
6.250.749,82 |
Escopo 2* |
4.406,97 |
232.173,54 |
4.456,97 |
234.813,84 |
5.025,43 |
260.667,71 |
|
Escopo 3 |
3.229.819,43 |
20.166,84 |
3.304.449,39 |
23.089,76 |
3.910.743,48 |
17.203,90 |
|
Total |
3.727.566,76 |
7.447.740,17 |
3.793.619,27 |
6.723.642,13 |
4.483.993,60 |
6.528.621,43 |
|
Florestal |
Escopo 1 |
250.702,09 |
35.554,64 |
236.111,15 |
27.413,70 |
205.709,26 |
20.666,88 |
Escopo 2 |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
|
Escopo 3 |
25.959,28 |
6.299,50 |
186.321,86 |
1.418,21 |
181.701,47 |
0,00 |
|
Total |
276.661,37 |
41.854,14 |
422.433,01 |
28.831,91 |
387.410,73 |
20.666,88 |
|
Industrial + Florestal |
Total |
4.004.228,13 |
7.489.594,31 |
4.216.052,28 |
6.752.474,04 |
4.871.404,33 |
6.549.288,31 |
*Método de escolha de compra
Confira os resultados de Inventário de GEE, considerando as emissões totais (industriais e florestais) da Klabin no Registro Público de Emissões.
GRI-305-1 SASB-RR-PP-110a.1 SASB-RT-PP-110a.1
Emissões diretas (Escopo 1) brutas e biogênicas de GEE (ton CO2e)
|
|
2024 |
2023 |
2022 |
|||
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|
|
Emissões fósseis |
Emissões biogênicas |
Emissões fósseis |
Emissões biogênicas |
Emissões fósseis |
Emissões biogênicas |
Industrial |
Estacionária |
472.934,40 |
7.194.365,38 |
465.441,12 |
6.464.632,72 |
545.812,98 |
6.249.510,71 |
Móvel |
12.438,80 |
1.034,41 |
12.303,21 |
1.105,81 |
11.979,31 |
1.239,11 |
|
Processos industriais |
- |
- |
5,83 |
- |
2,44 |
- |
|
Fugitivas |
7.967,16 |
- |
6.962,75 |
- |
10.429,96 |
- |
|
Resíduos |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
|
Total |
493.340,36 |
7.195.399,79 |
484.712,91 |
6.465.738,53 |
568.224,69 |
6.250.749,82 |
|
Florestal |
Estacionária |
19,68 |
- |
18,48 |
- |
- |
- |
Móvel |
243.863,96 |
35.554,64 |
229.282,17 |
27.413,70 |
202.391,46 |
20.666,88 |
|
Agrícolas |
6.818,45 |
- |
6.810,50 |
- |
3.317,80 |
- |
|
Mudança de uso da terra |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
|
Total |
250.702,09 |
35.554,64 |
236.111,15 |
27.413,70 |
205.709,26 |
20.666,88 |
|
Industrial + Florestal |
Total |
744.042,45 |
7.230.954,43 |
720.824,03 |
6.493.152,23 |
773.933,95 |
6.271.416,70 |
Meta do ano | 720.824,03 | - | 723.308,10 | - | 731.739,90 | - |
A Companhia segue priorizando a busca por soluções que contribuam cada vez mais com a descarbonização de suas operações. Os resultados de 2024 refletem esse compromisso, com uma redução de 13,2% nas emissões absolutas de Escopo 1 e 2 em relação ao ano base da meta aprovada pelo SBTi.
Neste último ano não houve alterações significativas no processo produtivo da Companhia. A oscilação do resultado nas emissões de Escopo 1 em relação ao ano anterior está associado ao processo de estabilização das operações, após a conclusão do seu ciclo de expansão. Para o cálculo da meta de Escopo 1 de 2024, foi considerado o resultado de emissões do ano de 2023, alinhando-se ao planejamento estratégico da Companhia para os próximos anos e às metas aprovadas pela SBTi.
A gestão dos indicadores de emissões, assim como os resultados de consumo de combustíveis são acompanhados mensalmente por meio de agendas de análises críticas com 100% das operações industriais, com o objetivo de avançarmos com o processo de melhoria contínua e redução das emissões especificas de gases de efeito estufa da companhia (CO2eq).
Adicionalmente, a companhia segue avaliando em seu plano de transição climática oportunidades que contribuam com a elevação do uso de combustíveis de fontes renováveis em toda a sua operação.
Percentual de emissões coberta por regulamentos
2024 | 2023 | 2022 | 2021 |
---|---|---|---|
82,2% | 82,2% | 82,2% | 82,2% |
As unidades paulistas de Angatuba, Piracicaba, Jundiaí, Franco da Rocha, Suzano, Paulínia e todas do estado do Paraná estão cobertas pelo sistema de regulação dos órgãos ambientais estaduais, considerando a necessidade de publicação do registro de emissões de gases de efeito estufa anual.
Emissões indiretas (Escopo 2) de GEE provenientes da aquisição de energia (ton CO2e)
2024 | 2023 | 2022 | ||||
---|---|---|---|---|---|---|
Emissões fósseis | Emissões biogênicas | Emissões fósseis | Emissões biogênicas | Emissões fósseis | Emissões biogênicas | |
Compra de energia elétrica do GRID - Location based | 84.810,98 | 232.173,54 | 50.153,91 | 234.813,84 | 137.080,66 | 260.667,71 |
Compra de energia dedicada - Market based | 4.406,97 | 232.173,54 | 4.456,97 | 234.813,84 | 5.025,43 | 260.667,71 |
A meta do ano para Compra de energia dedicada - Market based é 6.534,55 ton CO2e.
A partir de 2020, optou-se por utilizar a metodologia de escolha de compra como a principal para a mensuração de emissões indiretas (escopo 2). Em 2024, a Klabin comprovou a aquisição de energia elétrica de fontes renováveis através de IRECS emitidos pela Eletrobras, o que fez com que a companhia atingisse 100% de compra de energia renovável e a consequente redução de emissões de Escopo 2.
Outras emissões indiretas (Escopo 3) de GEE (ton CO2e)
2024 | 2023 | 2022 | |||||
---|---|---|---|---|---|---|---|
Unidade | Emissão bruta | Emissão biogênica | Emissão bruta | Emissão biogênica | Emissão bruta | Emissão biogênica | |
Bens e serviços comprados | t CO2e | 391.122,73 | - | 627.412,66 | 442,86 | 710.355,20 | - |
Bens de capital | t CO2e | - | - | - | - | - | - |
Atividades relacionadas a energia não incluídas nos escopos 1 e 2 | t CO2e | 237.985,48 | - | 81.821,00 | - | 88.607,43 | - |
Transporte e distribuição (upstream) | t CO2e | 455.671,04 | 25.422,68 | 85.848,61 | 9.477,55 | 74.194,67 | 6.926,64 |
Resíduos gerados na operação | t CO2e | 253,58 | 2,55 | 239,01 | 2,41 | 587,47 | 83,67 |
Viagens a negócio | t CO2e | 1.851,06 | - | 1.897,27 | - | 1.897,06 | - |
Emissões casa-trabalho | t CO2e | 53.542,12 | - | 17.436,16 | 3.593,60 | 15.694,43 | - |
Bens arrendados (empresa como arrendatária) | t CO2e | - | - | - | - | - | - |
Transporte e distribuição (downstream) | t CO2e | 78.968,98 | 1.041,11 | 365.897,63 | 10.991,55 | 383.603,83 | 10.194,81 |
Processamento de produtos vendidos | t CO2e | 1.696.951,59 | - | 1.899.436,87 | - | 2.276.239,53 | - |
Uso de bens e serviços vendidos | t CO2e | - | - | - | - | - | - |
Tratamento de fim de vida de produtos vendidos | t CO2e | 339.432,19 | - | 279.816,19 | - | 286.955,33 | - |
Total de emissões de escopo 3 | t CO2e | 3.255.778,76 | 26.466,35 | 3.359.805,4 | 24.507,97 | 3.838.134,95 | 17.205,11 |
Meta do ano | t CO2e | 3.500.115,40 | - | 3.636.632,95 | - | - | - |
Em 2024, houve redução de 17,4% nas emissões absolutas do escopo 3, em relação ao ano-base (2022) da meta aprovada pela SBTi. As principais contribuições para esse resultado estão relacionadas à expansão das operações florestais próprias, com ganhos relevantes em produtividade e eficiência, além dos avanços no Programa de Engajamento da Cadeia de Valor. Essa iniciativa tem como foco fortalecer o compromisso e incentivar o esforço contínuo de fornecedores e clientes na jornada conjunta de descarbonização, promovendo melhorias na qualidade dos dados e na gestão das emissões ao longo da cadeia.
GRI-305-1 GRI-305-2 GRI-305-3 GRI-305-5 SASB-RR-PP-110a.1 SASB-RT-PP-110a.1
Metodologia utilizada para o cálculo dos indicadores
A metodologia utilizada para o cálculo dos indicadores, incluindo fatores de emissão e potencial de aquecimento global (GWP), é a do Programa Brasileiro GHG Protocol.
- Abordagem de consolidação das informações: controle operacional.
- GEE incluídos no cálculo das emissões diretas (escopo 1) e indiretas (escopos 2 e 3): CO2, N2O, CH4 e HCFCs.
- O ano-base escolhido: 2003, o primeiro em que a Companhia quantificou emissões de CO2.
Resultado na redução de GEE
Unidade | 2024 | 2023 | 2022 | Meta de redução (2030) | Meta de redução (2050) | |
---|---|---|---|---|---|---|
Resultado de redução de emissão absoluta (escopo 1+ escopo 2) | % | -13,2 | -14,7 | Ano base | -42 | -90 |
Resultado de redução de emissão absoluta (escopo 3) | % | -17,4 | -15,5 | Ano base | -42 | -90 |
-
GRI-305-5 SASB-RR-PP-110a.1 SASB-RT-PP-110a.1
Comentários sobre desempenho geral
A companhia quantifica, desde 2003, as suas emissões diretas (escopo 1 + escopo 2) por tonelada de produto produzido, seguindo a metodologia do GHG Protocolo Brasileiro. Desde este ano de referência, as emissões específicas diretas da companhia já reduziram em 70%, atingindo resultados de 137,5 kgCO2eq por tonelada de produto em 2024.
Em relação aos resultados de emissões absolutas, associadas a meta aprovada pelo SBTi, apresentamos uma redução de 13,2% nas emissões absolutas de Escopo 1 e 2 e 17,4% de redução nas emissões absolutas de Escopo 3 em relação ao ano base (2022). A Companhia segue priorizando a busca por soluções que contribuam cada vez mais com a descarbonização de suas operações e os resultados atingidos até o momento refletem esse compromisso.
Ainda, no que diz respeito ao Escopo 3,as principais contribuições para essa redução estão diretamente relacionadas à expansão das operações florestais próprias, que trouxe ganhos relevantes em produtividade e eficiência, além dos avanços no Programa de Engajamento da Cadeia de Valor. Esse programa tem como foco fortalecer o compromisso e incentivar o esforço contínuo de fornecedores e clientes na jornada conjunta de descarbonização, promovendo melhorias na qualidade dos dados e na gestão das emissões ao longo da cadeia.
GRI-305-5 SASB-RR-PP-110a.1 SASB-RT-PP-110a.1
Reduções das atividades combinadas
Unidade | 2024 | 2023 | 2022 | 2021 | |
---|---|---|---|---|---|
Saving estimado no ano | t CO2e | 8.094,23* | 16.863,50 | 50.590,50 | 26.675,00 |
Investimento anual necessário | R$ | - | - | 141.486.000,00 | 57.800.000,00 |
Economia total de custo anual prevista | R$ | 323.769,1 | 674.540,00 | 2.023.620,00 | 2.322.000,00 |
Período de payback | n° anos | - | - | 6,3 | 6,3 |
*O racional está atrelado aos savings com o início da produção em Piracicaba II (Projeto Figueira) fábrica moderna e mais eficiente energeticamente.
GRI-305-5 SASB-RR-PP-110a.1 SASB-RT-PP-110a.1
Emissões de produtos classificados como baixo carbono (low carbon) ou que permitam que terceiros evitem emissões de GEE
2024 | 2023 | 2022 | 2021 | |||||||||
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Tipo | Nível de agregação | % da receita total do produto | Emissão evitada total (ton CO2e) | Nível de agregação | % da receita total do produto | Emissão evitada total (ton CO2e) | Nível de agregação | % da receita total do produto | Emissão evitada total (ton CO2e) | Nível de agregação | % da receita total do produto | Emissão evitada total (ton CO2e) |
Produtos baixo carbono | Em toda a empresa | 100% | 14.099.670,00 | Em toda a empresa | 100% | 12.464.460,00 | Em toda a empresa | 100% | 9.798.708,00 | Em toda a empresa | 100% | 9.323.134,00 |
Emissões evitadas para terceiros | Produto | 1% | 108.088,87 | Produto | 1% | 137.225,66 | Produto | 1% | 203.651,31 | Produto | 1% | 228.963,46 |
Para produtos de baixo carbono, o racional é o total de remoções de CO2 de floresta plantada. Emissões evitadas para terceiros têm como base a o volume de energia vendida de fonte renovável frente a mesma quantidade em energia fóssil.
SASB-RR-PP-110a.1 SASB-RT-PP-110a.1
Preço interno de carbono da organização
2024 | 2023 | |
Escopo das emissões | Escopo 1, Escopo 2 e Escopo3 (categoria 4 e 9) | Escopo 1, Escopo 2 e Escopo3 |
Tipo de preço interno de carbono | - Preço sombra |
- Preço sombra; - Preço implícito |
Aplicação | Todos os projetos com potencial de redução de GEE são considerados. | Todos os projetos com potencial de redução de GEE são considerados. |
Preço BRL (por t CO2e) | R$80,00 | R$40,00 |
Preço USD (por t CO2e) | US$15.00 | US$8.00 |
Abordagem de fixação de preços | Recursos externos, diretrizes científicas, benchmark setorial e avaliações de cenários regulatórios | Recursos externos |
A Companhia adota um preço interno de carbono, considerado nas análises de viabilidade dos projetos com potencial de redução de emissões de GEE, com um preço sombra (shadow price) de US$ 15/tCO2eq.
Para aumentar a exatidão da avaliação dos impactos dos projetos, a Klabin desenvolveu a Curva de Custo Marginal de Abatimento (MACC, do inglês Marginal Abatement Cost Curve), que estima o potencial de redução de emissões de GEE em tCO2eq e o custo/receita, em R$/tCO2eq, para cada projeto analisado
Desde 2020, a empresa adota um preço interno de carbono, utilizado nas análises de viabilidade de projetos com potencial de redução de emissões de GEE. Essa prática permite o alinhamento às diretrizes regulatórias e viabiliza a avaliação de riscos climáticos, as decisões de investimentos e a transição para uma economia de baixo carbono, conduzindo análises de custo-benefício, impulsionando a eficiência energética e promovendo investimentos de baixo carbono.
Além disso, a prática de preço interno de carbono busca considerar questões climáticas na tomada de decisões e nas avaliações de risco, bem como a identificação e o aproveitamento de oportunidades de baixo carbono e a influência sobre a estratégia e o planejamento financeiro da companhia.
Essas iniciativas também contribuem para a redução das emissões próprias e da cadeia de valor, especialmente nas categorias 4 (transporte upstream) e 9 (transporte downstream), e o cumprimento de políticas e metas relacionadas ao clima.
Evolução do desempenho*
Material | 2024 | 2023 | 2022 |
---|---|---|---|
NOx | -69% | -68% | -69% |
SOx | -88% | -89% | -79% |
Material Particulado (MP) | -63% | -71% | -59% |
Os resultados de desempenho da Companhia em qualidade do ar, percentualmente, são avaliados considerando as cargas de emissões atmosféricas totais (em toneladas por hora de operação) em relação aos resultados de referência, que consideram os limites estabelecidos por legislações ambientais para cada fonte de emissão.
Obs.: As cargas de referência de emissões dos parâmetros avaliados consideram a vazão de operação dos equipamentos da Companhia e os limites legais estabelecidos para cada parâmetro das fontes de emissão atmosférica.
*A referência de desempenho apresentada resulta do somatório das cargas de todos os equipamentos em operação considerados relevantes em emissões (papel e celulose).
GRI-305-7 SASB-RR-PP-120a.1 SASB-RT-CP-120a.1
Emissões atmosféricas de NOx, SOx e outras emissões significativas
Unidade | 2024 | 2023 | 2022 | |
---|---|---|---|---|
NOx | t/h | 0,791 | 0,825 | 0,786 |
SOx | t/h | 0,056 | 0,051 | 0.098 |
Compostos Orgânicos Voláteis (COV) | t/h | 4 × 10−4 | 0,000 | 0,004 |
Material particulado (MP) | t/h | 0,260 | 0,206 | 0,291 |
Em 2024, a Klabin seguiu seu padrão de atendimento a 100% dos limites legais de emissões atmosféricas legislados e obteve desempenho geral abaixo das referências normativas aplicáveis às suas operações. Os resultados de cargas de emissões atmosféricas apresentaram, em sua maioria, pequenas variações em relação aos anos anteriores. Essas oscilações estão ligadas aos processos de comissionamento e startup dos projetos de expansão, como a conclusão do Projeto Puma II, na Unidade Ortigueira (PR).
A Klabin aplica os requisitos legais federais a todas as suas fontes de emissões, exceto nas unidades em que há legislação estadual específica e/ou limites de emissões condicionados nas licenças ambientais, que são mais rigorosos. A referência dos limites de emissões obedece à legislação do estado em que a unidade está localizada.
Como parte de seu planejamento estratégico, a Companhia realiza ações que contribuem para a redução das suas emissões atmosféricas. Exemplo disso são as atualizações tecnológicas de equipamentos de controle de emissões atmosféricas em andamento: o projeto de modernização da caldeira de recuperação da Unidade Monte Alegre (PR) e a atualização do sistema de controle de emissões atmosféricas para o forno de cal da Unidade Otacílio Costa (SC).
GRI-305-7 SASB-RR-PP-120a.1 SASB-RT-CP-120a.1\
Fatores de emissão, normas, metodologias e premissas
Os fatores de emissão consistem na somatória dos resultados de monitoramento isocinéticos de emissões atmosféricas dos negócios Papel e Celulose. Essas informações são obtidas em relatórios de amostragem realizados por laboratórios terceirizados e acreditados para a execução desse serviço. Para esses gases, é realizada a medição de concentrações e vazões feita diretamente nas chaminés. Dessa forma, é calculada a carga de emissão, que é totalizada para que se tenha a referência das operações de todos os equipamentos.
As amostragens realizadas seguem os padrões da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e a metodologia de monitoramento isocinético e outras referências da Cetesb. Poluentes orgânicos persistentes (POP) e poluentes atmosféricos perigosos (HAP, na sigla em inglês) não foram determinados como condicionantes legais para o negócio.
Ver Plano de Transição Climática em Estratégias de mitigação, resiliência e adaptação do clima.
Para acesso à versão do Plano de Transição Climática em espanhol, clique aqui.
Em 2024, a Klabin atingiu a marca de 137,5 kgCO2eq de emissões diretas (escopos 1 e 2) por tonelada de produto. Desde 2003, a redução foi de mais de 70% na intensidade de emissões de GEE (escopos 1 e 2), resultado da intensificação de investimentos e da adoção de tecnologias de baixo carbono. Houve ainda diminuição de 13,2% nas emissões absolutas de escopos 1 e 2 e de 17,4% nas de escopo 3, em relação ao ano base (2022), associadas à meta aprovada pelo SBTi.
A Unidade Ortigueira conta com o envolvimento dos colaboradores no Comitê Interno de Conservação de Energia (CICE), que busca oportunidades de redução de consumo de energia, vapor, ar comprimido e a eliminação de desperdícios. A unidade possui certificação ISO 50001:2018 para o seu Sistema de Gestão de Energia e mantém auditorias internas e externas regulares sobre o tema. As outras unidades industriais seguem o controle e o monitoramento do indicador de energia de acordo com a certificação ISO 14001.
Com foco na redução de emissões, a Klabin também se empenha na produção de energia renovável e no aumento progressivo da matriz energética de origem renovável, produzida principalmente a partir de biomassa e de licor negro. 65% do total de energia elétrica consumida pela Companhia vem de fontes térmica e hidráulica autogeradas. O restante é adquirido do sistema de distribuição nacional, proveniente 100% de fontes renováveis. Veja mais Uso de Energia.
A Companhia segue priorizando soluções que contribuam para a descarbonização de suas operações e os resultados atingidos até o momento refletem esse compromisso. As Diretrizes para Gestão de Mudanças Climáticas – Adaptação e Mitigação da Klabin é o documento que detalha a gestão ambiental e de mudanças climáticas e a promoção e o incentivo à eficiência energética.
GRI-103-2 SASB-RR-PP-110a.2 SASB-RT-CP-110a.2
Mecanismos e ações adotadas
A Klabin utiliza a Curva de Custo Marginal de Abatimento (MACC) para a avaliação de tecnologias voltadas à redução das emissões de carbono em médio e longo prazos. A ferramenta permite a priorização das medidas de mitigação e resiliência climática organizadas por uma métrica única e compreensível: custo econômico da redução de emissões. É possível avaliar/comparar o (i) custo da regulamentação x (ii) o custo do investimento em tecnologia de baixo carbono, dando clareza ao que é mais vantajoso economicamente, se investir em tecnologias de baixo carbono, pagar uma taxa de carbono ou comprar uma permissão para emitir.
Atualizado e verificado em: 25/09/2025