É importante destacar que a um ano do prazo para o cumprimento dos gatilhos estabelecidos para 2025 e consequente reavaliação da taxa de juros, a Companhia alcançou ou ultrapassou as metas acordadas com o mercado durante a emissão do título.  

O alcance antecipado dos objetivos, no entanto, não significa o fim dos esforços em prol das metas. O desafio da empresa mantém-se ao longo do tempo, considerando a execução de seu plano de crescimento e tendo como compromisso a manutenção dos ganhos.

Sustainability Performance Triggers (2025)

• Água: redução para valor igual ou abaixo de 3,68 m³ por tonelada de produção (redução de 16,7% em relação a 2018). Resultado 2023: redução para 3,10 m³/ton.
• Resíduos: mínimo de 97,5% de reaproveitamento/reciclagem de resíduos sólidos. Resultado 2023: 99,3% reaproveitados.
• Biodiversidade: promover a reintrodução ou reforço populacional de, no mínimo, duas espécies nativas ao ecossistema. Resultado 2023: 1 espécie reintroduzida.

• Criação de um Grupo de Trabalho de Gestão de Água, fórum interno composto por membros de todos os negócios da Klabin e responsável pela governança, planejamento e implantação de ações de redução/reuso de água e reaproveitamento de efluentes, especialmente nas áreas de estresse hídrico. A partir deste grupo, as pequenas ações para a redução da captação de água nas operações da Companhia são potencializadas e suas execuções são acompanhadas.
• Engajamento nos comitês de bacias hidrográficas nas regiões de consumo significativo (PR e SC), com participação ativa nos planos de recursos hídricos, incluindo discussões sobre o uso compartilhado e os mecanismos de tarifação do uso de água. Participação no Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ), composto por municípios e empresas, que tem como objetivo a recuperação dos mananciais da sua área de abrangência (no estado de SP). A participação no comitê e no consórcio auxilia na interação com outras empresas, por meio de benchmarking, e na busca de novas soluções para as operações industriais com o objetivo de reduzir o consumo de água.

• Execução de ações relacionadas ao aumento do reuso de água e à melhoria de processos para a eficiência hídrica em todas as unidades da Klabin, priorizando iniciativas naquelas localizadas em áreas de estresse hídrico e /ou com grande uso de água.
• Continuidade das reuniões bimestrais com o Grupo de Trabalho de Redução de Água para avanços na gestão do recurso, além da realização de análises críticas de acompanhamento do indicador e definição de ações para a melhoria dos resultados nas unidades industriais.
• Desenvolvimento do Plano de Gestão de Recursos Hídricos Klabin, com a participação dos setores envolvidos e abrangência interna (unidades florestais e industriais) e externa (cadeia de fornecimento, comunidade e gestão pública).


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• Manutenção da otimização de consumo de água, considerando os aumentos de produção previstos com a expansão da Companhia nos próximos anos.

• Meta de territórios com iniciativas para o aumento da segurança hídrica territorial.
• Meta de operações florestais sob gestão própria com manejo hidrossolidário.

 

• Unidade Otacílio Costa (SC): aumento de 0,55% no reaproveitamento devido ao envio de resíduos não recicláveis para coprocessamento. Destinação de resíduos de construção civil para processos de reaproveitamento. Ações educativas contribuíram com o avanço das triagens de resíduos com foco na reciclagem dos materiais.  
• Unidade Correia Pinto (SC): evolução no reaproveitamento de parte dos resíduos (0,8%) e avanço nos estudos de destinação de dregs para coprocessamento e aproveitamento agrícola. Destinação de resíduos de construção civil para reaproveitamento. 
• Unidades Monte Alegre (PR), Puma (PR) e Rio Negro (PR): utilização de resíduos de dregs (Monte Alegre e Puma) e lodo (Rio Negro) para produção de cerâmicas. 
• Unidade Rio Verde (GO): desde fevereiro de 2023, a unidade passou a reutilizar, reciclar e/ou coprocessar 100% dos seus resíduos sólidos industriais. 
• Unidade Lages (SC): destinação do resíduo de lodo para compostagem e resíduos Classe I para coprocessamento. Essa ação elevou o percentual de reaproveitamento para 86,37% em 2023. 
• Realização de análises críticas de acompanhamento do indicador e definição de ações para melhoria dos resultados nas unidades industriais.  

• Unidade Puma (PR): manutenção da iniciativa de coprocessamento de resíduos e piloto de ação alternativa de destinação, que visa produzir insumo agrícola a partir de uma mistura de dregs + grits + lama de cal (resíduos do processo industrial). 
• Unidades Monte Alegre (PR) e Puma (PR): comissionamento do sistema de secagem de lodo biológico (MA e Puma) e terciário (Puma) para aproveitamento energético. 
• Unidade Goiana (PE): fase de testes da incorporação do lodo gerado na Estação de Tratamento de Efluentes na produção de tijolos ecológicos pela indústria cerâmica da região.
• Unidade Betim (MG): estudo para reaproveitamento do lodo biológico em cerâmicas da região.
• Unidades Goiana Reciclados (PE), Paulínia (SP) e Piracicaba (SP): avaliação de  alternativas de destinação da depuração das tranças (sujidades do papelão pós-consumo que não podem ser aproveitadas, como fita adesiva e grampos). 
• Unidade Correia Pinto (SC): desenvolvimento de parcerias com empresas para blendagem dos resíduos não recicláveis de Classe I para possibilitar seu coprocessamento assim como a conclusão dos estudos para aproveitamento agrícola de dregs. 

• Reaproveitamento dos resíduos de depuração das tranças nas unidades de reciclados: avaliações do uso desse material em processos de reuso/ reaproveitamento. Em 2023, esse resíduo representou aproximadamente 27% do volume total de materiais não aproveitados.
• Manutenção e desenvolvimento contínuo de novos modelos de negócio que possibilitem a absorção dos produtos gerados pelas iniciativas de reaproveitamento de resíduos. 

• Metas de zero resíduo industrial destinado a aterros. 
• Meta de dez cases benchmarking de economia circular em parceria com clientes.   
• Meta de ter 100% dos municípios prioritários com gestão participativa incentivada.  

• Recebimento dos dois lotes de jacutingas totalizando 30 animais, ambientação dos animais ao local de soltura, soltura dos animais e primeiras etapas de monitoramento  e acompanhamento. 
• Construção de nova quarentena e recintos de reabilitação e soltura, sala de necropsia e atualização de equipamentos veterinários para recebimentos dos papagaios-de-peito-roxo. O Parque Ecológico Klabin está apto a receber os animais para início das ações, restando somente os órgãos ambientais responsáveis, destinar os animais para início dos trabalhos; 
• Participação nos Planos de Ação Nacional para a Conservação das Espécies Ameaçadas de Extinção (PANS) sobre aves da Mata Atlântica, psitacídeos (encerrado em dezembro/23). 

Relacionadas à espécie Jacutinga: 

• Inclusão da espécie no Programa de Monitoramento para acompanhamento de sua expansão na floresta. 
• Análise e tratativas para obtenções de novos lotes de animais para continuidade do projeto, reforçando a população da espécie reintroduzida quando necessário. 

Ações relacionadas à espécie papagaio-do-peito-roxo: 

• Soltura dos três indivíduos aptos para reforço populacional na região. 

• Avaliação do sucesso da reintrodução da jacutinga, recebimento de novos indivíduos de papagaio-de-peito-roxo, bem como sua reabilitação ou soltura, que podem variar de acordo com a resposta do ecossistema e passa por fatores como não adaptação dos animais e riscos de abatimento por caça e atropelamento. Os resultados serão analisados através do monitoramento do uso de área pela espécie e posterior análise desses dados.

Demais metas do tema de Biodiversidade:

• Doar 1 milhão de mudas de árvores nativas para recuperação de áreas.
• 100% dos pontos de atropelamento de fauna com iniciativas para redução de acidentes;
• Manter ou potencializar o número de espécies de aves dependentes de florestas de alta qualidade; (iv) 6 parcerias/pesquisas por ano em estudos de conservação da natureza e biodiversidade.