Governança Corporativa

Quantidade de membrosQuantidade de membros

Conselho de Administração

Conselheiros independentes

7

Outros Conselheiros não executivos

8

Representantes de empregados

-

Diretoria estatutária

Diretores Estatutários

6

Tamanho total 

21

 

Os principais órgãos de governança são o Conselho de Administração, Comitês de Assessoramento ao Conselho, Conselho Fiscal e a Diretoria Estatutária, os quais atuam em sinergia segundo suas responsabilidades e de acordo com os interesses de seus acionistas.

A divulgação de informações de maneira consistente e transparente é prioridade da Companhia. A apresentação do desempenho ocorre por meio da divulgação de resultados trimestrais e das demonstrações financeiras anuais, bem como por meio da relatoria de sustentabilidade.
Veja o detalhamento da estrutura de governança em Administração.

 

 

Membros titulares do conselho: 15 Membros Independente e/ou não executivo Gênero Anos acumulados de mandato* Participação em Comitês de Assessoramento da Klabin
Horacio Lafer Piva – Titular – Presidente do Conselho  - Masculino  25 -
Alberto Klabin – Membro - Masculino 25 -
Amaury Guilherme Bier – Membro Sim Masculino 3 Comitê de Auditoria e Partes Relacionadas
Celso Lafer - Membro Sim Masculino 20 -
Francisco Lafer Pati - Membro - Masculino 24 -
Amanda Klabin Tkacz – Membro  - Feminino 22 Comitê de Pessoas e Cultura
Isabella Saboya de Albuquerque - Membro Sim Feminino 3 -
Lilia Klabin Levine - Membro - Feminino 25 -
Marcelo Mesquita de Siqueira Filho – Membro Sim Masculino 2 -
Mauro Gentile Rodrigues da Cunha – Membro Sim Masculino 6 -
Paulo Sergio Coutinho Galvão Filho – Membro - Masculino 25 -
Roberto Diniz Junqueira Neto – Membro  Sim Masculino 1 -
Roberto Luiz Leme Klabin – Membro Sim Masculino 25 Comitê de Sustentabilidade
Vera Lafer – Membro - Feminino 25 -
Wolff Klabin – Membro - Masculino 19 -

 

Membros substitutos do conselho Independente e/ou não executivo Gênero Anos acumulados de mandato* Participação em Comitês de Assessoramento da Klabin
Daniel Miguel Klabin - Masculino 25 -
João Pinheiro Nogueira Batista  Sim Masculino 1 -
Victor Borges Leal Saragiotto Sim Masculino 2 -
Maria Silvia Bastos Marques - Feminino 1 -
Luis Eduardo Pereira de Carvalho - Masculino 6  Comitê de Auditoria e Partes Relacionadas
Francisco Amaury Olsen - Masculino 7 Comitê de Pessoas e Cultura
Gastão de Souza Mesquita Filho  Sim Masculino 1 -
João Adamo Junior - Masculino 2  Comitê de Auditoria e Partes Relacionadas
Marcelo de Aguiar Oliveira Sim Masculino 2 -
Tiago Curi Isaac Sim Masculino 5 -
Maria Eugênia Lafer Galvão - Feminino 4 Comitê de Sustentabilidade
Marcelo Bertini de Rezende Barbosa Sim Masculino 11 Comitê de Pessoas e Cultura
Antonio Sergio Alfano - Masculino 4 -
Paulo Roberto Petterle  Sim Masculino 2 Comitê de Sustentabilidade
Pedro Silva de Queiroz  - Masculino 1 -

* A média de mandatos do atual Conselho de Administração é de 10,93 anos.
** Mais informações sobre a experiência dos conselheiros pode ser encontrada em Administração.

 

Média de participação em reuniões do Conselho de Administração:

Em 2023, os membros titulares do Conselho de Administração registraram participação média de 98% nas reuniões.  

Mínimo exigido de participação em reuniões do Conselho de Administração:

De acordo com o artigo 16 do Regimento Interno do órgão (link), os membros devem comparecer, em pelo menos 75% das reuniões de Conselho e/ou dos Comitês em que é integrante, realizando o exame dos documentos postos à disposição, a fim de participar ativa e diligentemente.

Presidente Não Executivo/Diretor Principal

De acordo com o Estatuto Social da Klabin (Art. 17, § 1º), o Presidente do Conselho de Administração será eleito, pelo próprio Conselho de Administração, dentre os conselheiros eleitos pelo Acionista Controlador; a escolha do Presidente entre estes respeitará o princípio da rotatividade, ressalvada a reeleição se com o voto favorável de todos os conselheiros eleitos por proposta do Acionista Controlador. A atual Presidente do Conselho de Administração é o conselheiro Horácio Lafer Piva, a qual não exerce função executiva na Companhia. 

Independência do Conselho

O Conselho é composto por 15 membros efetivos e 15 suplentes, eleitos em Assembleia Geral, sendo sete independentes. Ao Conselho de Administração cabe a definição e orientação da estratégia de longo prazo e a tomada de decisões. Os conselheiros independentes são definidos nos termos do Regulamento de listagem do Nível 2 da B3. 

Informações utilizadas de acordo com Formulário de Referência de 29/05/24, Estatuto Social e Regimento Interno do Conselho de Administração.

Nomeação e seleção dos conselheiros

A eleição dos membros do Conselho de Administração da Companhia ocorrerá pelo sistema de chapas. Na eleição por chapa, cada acionista somente poderá votar em uma chapa, sendo declarados eleitos os candidatos da chapa que receber o maior número de votos. Alternativamente, a eleição poderá ocorrer pelo procedimento de voto múltiplo, caso acionistas representando em conjunto 5% (cinco por cento) do capital votante da Companhia, no mínimo, solicitem a sua adoção, nos termos do artigo 141 da Lei 6.404/76 e da Resolução CVM nº 70/22. Nesse caso, a eleição será realizada por candidato e serão atribuídos a cada ação tantos votos quantos forem os assentos a serem preenchidos no Conselho de Administração pelo procedimento de voto múltiplo, podendo cada acionista alocar livremente seus votos entre os candidatos, sendo eleitos os candidatos que receberem o maior número de votos. 

Avaliação de desempenho do Conselho 

No exercício de 2023, o Conselho de Administração realizou um processo de autoavaliação e, no exercício de 2021, realizou uma avaliação externa, conduzida por uma empresa de consultoria independente especializada no assunto. O processo de autoavaliação e avaliação externa incluiu verificações sobre a estrutura em que o Conselho de Administração está inserido, a dinâmica de reuniões e interação entre os conselheiros, estratégia, dever de diligência, capital humano, monitoramento das Demonstrações Financeiras e riscos e compliance.

Ademais, a metodologia adotada para realização dos trabalhos da consultoria externa consistiu em análise documental, questionários e entrevistas com todos os membros do Conselho de Administração e de pessoas chave dos outros órgãos da governança e de gestão, consolidação das informações obtidas de forma a identificar pontos fortes e oportunidades de melhorias. 
Adicionalmente, a autoavaliação dos comitês de assessoramento leva em conta diversas dimensões, dentre elas a dinâmica das reuniões, desenvolvimento dos membros, ambiente, postura e frequência nas reuniões.

Os resultados das avaliações externas são examinados à luz das normas estatutárias, regimentares e regulatórias, boas práticas e benchmarks, além dos objetivos estratégicos e dos negócios da Companhia. Com base nas oportunidades de melhoria identificadas ao longo do processo de avaliação e nas recomendações da consultoria externa, os órgãos avaliados desenvolvem e implementam, na medida de suas respectivas competências, os planos de ação, contando com o apoio dos diversos órgãos e gestores da Companhia.

Informações utilizadas de acordo com Formulário de Referência de 29/05/24.

Política de Remuneração e processo para determinar remuneração
 

As práticas de remuneração têm como objetivo:  

  • Alinhar os interesses dos colaboradores com a estratégia da Companhia e dos acionistas;  
  • Permitir que a compensação de nossos colaboradores seja competitiva e atraente quando comparada ao mercado;  
  • Reconhecer profissionais de alta performance da Klabin, estimulando uma cultura meritocrática, além de atrair e manter talentos na Companhia;  
  • Fazer com que a remuneração dos executivos reflita nossos resultados curto e longo prazos, além do seu desempenho individual.  

As políticas de remuneração fixa e variável da Companhia não fazem distinção entre gênero, raça, religião e quaisquer outros aspectos que não estejam relacionados à performance individual ou corporativa. Além disso, os executivos possuem metas relacionadas aos KODS (Objetivos Klabin de Desenvolvimento Sustentável), ou seja, estão relacionadas a um dos quatro eixos temáticos propostos (futuro renovável, economia sustentável, prosperidade para as pessoas e tecnologia & inovação). 

Sobre a remuneração do CEO são definidas métricas financeiras relativas e de retorno financeiro, conforme o apresentado na sequência: 

Retorno financeiro: comparação entre o ROIC (Retorno Sobre o Capital Investido) e WACC (Custo Médio Ponderado de Capital) anuais médios da Companhia. 

Métrica financeira relativa: alinha a remuneração com o desempenho das ações no mercado, sendo até o plano de 2022 por meio dos indicadores de TSR (Retorno Total do Acionista) e Ke (custo do capital próprio), e a partir do plano de 2023 por meio (i) da posição relativa entre o TSR (Retorno Total do Acionista) da Companhia e o TSR do grupo de empresas selecionadas (Peer Group). 

Diferimento do Bônus para Remuneração de CEO de Curto Prazo

Sobre a composição da remuneração variável do CEO, temos a seguinte disposição: 

  • O CEO tem a opção de diferir em compra de ações até 50% da sua remuneração de curto prazo. 
  • O período de desempenho mais longo coberto pelo plano de remuneração executiva é de 5 anos, sendo que o vesting para remuneração variável também é de 5 anos.  

 

Requisitos de propriedade acionária:

A partir de 2022, foi estabelecida, para os Diretores Executivos Estatutários e Executivos Não Estatutários, uma obrigação de Propriedade Mínima de Ações (Stock Ownership). Para cumprir o programa, o Diretor Presidente deve destinar 30 honorários mensais (referente aos seus recebimentos vigente ao final de cada exercício) para a aquisição de ações de emissão da Companhia e mantê-las em sua posse (proporção de 2,50 com relação ao salário anual). Para os Diretores Executivos Estatutários e Não Estatutários o montante a ser destinado e mantido sob sua posse é de 18 honorários/salários mensais (proporção de 1,50 com relação ao salário anual), conforme o caso. 

 

Proporção entre a remuneração anual total do indivíduo mais bem pago e a remuneração média anual total de todos os colaboradores
 

2023 2022 2021 2020
161,07 137,74 114,53 116,41

 

 

Informações utilizadas de acordo com Formulário de Referência de 29/05/24.

Estrutura da Governança da Sustentabilidade

Objetivos Klabin para o Desenvolvimento Sustentável 

Em 2019, a Klabin conduziu um processo de materialidade fundador de sua Agenda 2030, que adotou consultas de diversos stakeholders para identificar os impactos a serem minimizados e a oportunidades a serem maximizadas, a partir da agenda global de desenvolvimento sustentável. Com isto, foi possível erigir a Agenda 2030 da Klabin, que deu origem os Objetivos Klabin para o Desenvolvimento Sustentável.  

A partir de 2020, com as discussões intensificadas para Clima, sobretudo a partir de a Companhia se tornar TCFD Supporter, a Klabin passou a adotar o conceito de dupla materialidade, que avalia não apenas o impacto da sustentabilidade na performance financeira de longo prazo da empresa, mas também seus efeitos sobre a sociedade e o meio ambiente. Nos anos seguintes, o processo foi internalizado também para outros temas relevantes, como Água e Biodiversidade. Em 2024, as discussões avançam para os temas remanescentes, para que se defina a análise de materialidade em matriz. Esse processo permanece considerando os interesses de diversos stakeholders, auxiliando na definição do posicionamento e na estratégia da Companhia para os horizontes de curto, médio e longo prazo.  
 

Revisões e reavaliações

Durante todos estes anos, os times responsáveis pelas metas de longo prazo reavaliaram, pelo menos uma vez ao ano, a aderência dos compromissos aos desafios globais e culturais, encaminhando, sempre que necessário, a necessidade de revisão de ambição ou métricas junto à Comissão Fixa de Sustentabilidade. Alguns avanços significativos puderam ser observados, como:  

 

Materialidade

O processo contínuo considera algumas bases fundadoras, mas o processo se encontra em transição, para atendimento a regulações recentes, como o European Sustainability Reporting Standards (CSRD - ESRS) e os General Requirements for Disclosure of Sustainability-related Financial Information (ISSB - IFRS). Este processo deve refletir no reordenamento dos temas prioritários para a companhia, incluindo a revisão do posicionamento da companhia sobre cada temática.  

1. Identificação de temas potencialmente materiais

Em 2019, a Companhia identificou temas considerados potencialmente materiais, envolvendo consultas a mais de 30 gerências corporativas e das unidades de negócio, além de mais de 1.700 stakeholders, de forma presencial e online. Este processo possibilitou leitura de riscos e oportunidades associados às atividades realizadas nas quatro unidades de negócios da Klabin (florestal, papeis, celulose e embalagens). Durante essa etapa, foram consultadas matrizes de riscos e impactos internas e externas, processos utilizados para o engajamento com stakeholders (ex. mecanismos de queixas e reclamações, consultas públicas, engajamentos realizados pelas unidades operacionais, pesquisas de aceitação social) e referências externas (secundárias) de impactos associados ao setor de atuação da empresa (benchmarking com outras empresas, ratings, índices, etc.). 
Desde então, os mesmos inputs de consulta foram considerados e internalizados pelos devidos sponsors temáticos. Em 2025, as parciais de consultas adicionais deverão ser divulgadas, como a consulta técnica realizada a especialistas internos e externos para os temas Biodiversidade, Água e Solo. Até o início de 2026, a Companhia deve ter sua matriz completa definida e priorizada.  

2. Avaliação da relevância dos impactos

Os riscos e oportunidades levantados na etapa anterior foram agrupados de acordo com a convergência de assuntos e foram analisados sobre a ótica de probabilidade de ocorrência e severidade do impacto gerado, tanto financeiro, para a Companhia, quanto para os stakeholders. Durante a avaliação dos impactos, foram realizadas consultas com grupos de stakeholders da companhia, em especial, colaboradores, clientes e fornecedores (de forma presencial) e comunidades (a partir dos materiais de consulta obtidos anualmente). Este processo apoiou a definição dos temas a serem priorizados.   

Em linha com os princípios da dupla materialidade, os impactos foram analisados considerando a influência na geração de valor da companhia, a convergência com a matriz de riscos corporativos e incluindo os públicos a serem afetados pelas perdas financeiras.   
Entre 2020 e 2021, o tema Clima foi o primeiro a ter o impacto financeiro para Klabin calculado e divulgado. Em 2024, o processo segue para os temas Água, Biodiversidade e Solo, incluindo consulta a especialistas. Em paralelo, outros temas de dificuldade em se identificar o impacto de forma mais clara, para a sociedade, serão consultados por meio de parceiros técnicos entre 2024 e 2025. 

3. Análise dos resultados e priorização dos temas

A partir de reuniões com os sponsors técnicos e executivos, foram definidos 23 temas materiais relacionados ao desenvolvimento sustentável e os desafios futuros da Companhia que consideram.  
Estes temas foram divididos de acordo com os interesses e impactos gerados, sendo que 11 deles foram considerados prioritários ao atender demandas internas e externas e incluíram a definição de 23 metas de curto, médio e longo prazos.  

Lista de temas priorizados com adoção de metas públicas:   

Demais temas considerados relevantes no endereçamento de demandas internas:  

4. Governança dos temas materiais da Klabin (KODS)

A Agenda 2030 da Klabin é revalidada anualmente pelo Comitê Fixo de Sustentabilidade da Klabin, pela Diretoria Executiva e pelo Conselho de Administração. A pauta das reuniões tanto do Comitê quanto da Comissão Fixa de Sustentabilidade é definida de acordo com o risco e a urgência do tema e o progresso dos compromissos. As reuniões ocorrem pelo menos bimestralmente.  
   
A análise da adequação de todos os novos projetos da empresa é realizada sistematicamente à luz dos objetivos de desenvolvimento sustentável da Klabin, bem como dos processos de controles internos de auditoria e da atualização periódica da Matriz de Riscos da empresa considerando os temas materiais, tanto com os sponsors técnicos como com a área corporativa de Sustentabilidade. Com a inclusão da performance de algumas metas a dívidas da Companhia, o processo de verificação do cumprimento de parte da agenda passou a ser auditado por terceira parte. Além dos temas da Agenda 2030, todos os riscos e devidas recomendações provenientes da Devida Diligência em Direitos Humanos conduzida pela Klabin também são internalizadas pelo monitoramento oficial de Riscos da Klabin.  

5. Verificação

O processo é revisado anualmente utilizando informações primárias e/ou secundárias e faz parte do escopo da asseguração externa limitada do Painel ESG. Além disto, por haver metas vinculadas a dívidas, o processo também é analisado por terceira parte à luz de sua ambição e relevância (acesse Sustainable Finance)  

Temas materiais e Métricas para Criação de valor do negócio.

Tema Material   Mudança Climática   Saúde e Segurança Ocupacional  Biodiversidade  
Case de negócio    A Klabin é uma empresa de base florestal e os riscos das mudanças climáticas influenciam diretamente em parâmetros primordiais para a operação como rendimento florestal, além do risco operacional e financeiro que iniciam desde o no planejamento de plantio, colheita e preparo de solo. Por conta disto, o tema é material e tem investido de forma prioritária nos últimos anos em ações de mitigação e adaptação aos riscos e impactos negativos, como pode ser visto em nosso Plano de Transição Climática. Além do pipeline de projetos e dos investimentos para descarbonização previstos, a Klabin também possui metas públicas (KODS 2030) de redução de emissões baseadas em ciência e faz parte de diversas iniciativas globais referência no tema de mudanças climáticas como   Business Ambition for 1.5°C da ONU, e vem engajando sua cadeia de valor a aprimorar seu reporte de inventário de emissões e à reportar metas alinhadas à ciência.      A Política de Proteção à Vida foi lançada em 2022 e revisada em 2024 e tem como objetivo promover uma cultura justa, que zele pelo bem-estar dos colaboradores e pela estratégia do negócio, transformando falhas em aprendizados que impulsionem processos e atividades mais seguros em toda a Klabin. Considerado um tema de extrema relevância para a empresa por representar um risco diretamente associado à continuidade das operações, à produtividade e à qualidade de vida de nossos colaboradores e terceiros, o tema está diretamente ligado à estratégia de negócios e está presente nas metas de longo prazo e na remuneração variável dos executivos da empresa. (l)    Por conta de seu negócio de base florestal, a Klabin é pioneira na implantação do plantio em mosaico: um sistema que mescla áreas de florestas nativas preservadas, que correspondem a quase metade de nossa área florestal, com florestas plantadas de pinus e eucalipto de diferentes idades. Como a qualidade das florestas plantadas também depende da qualidade das florestas nativas e de seus recursos naturais, a Biodiversidade é um tema relevante para a empresa e tem o maior conjunto de metas para 2030 dentro da Agenda Klabin para o Desenvolvimento Sustentável. A perda de biodiversidade ameaça a capacidade dos ecossistemas de fornecer recursos e serviços (por exemplo, dispersão de pólen e sementes, controle natural de pragas, regulação da água e do clima, conservação do solo e de nutrientes etc.) que são essenciais para sustentar os altos rendimentos das plantações da Klabin. 
Impacto no negócio  Riscos  Riscos  Riscos 
Estratégia do negócio    A Companhia tem um histórico de investimentos e adoção de tecnologias de baixo carbono, o que permitiu que  entre 2003 e 2023 houvesse uma redução de mais de 70% na intensidade de emissões de GEE (escopos 1 e 2). Além disto, por ser de base florestal, a Companhia mantém um balanço de carbono positivo que, apesar das diferenças metodológicas no cálculo (nomeadamente entre GHG Protocol e SBTi), resultam em remoção de carbono sempre superior às emissões totais, o que implica em oportunidades financeiras para possível mercado regulado. Ainda assim, a Companhia encara seus riscos climáticos do ponto de vista mitigatório e adaptativo, incluindo a estratégia climática em toda análise de viabilidade de projeto, expansões futuras e análises de custo fixo.  A gestão desse tema está prevista no Sistema de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional e está estruturada em 3 pilares:       1. instalação: Garantir a segurança e a confiabilidade dos equipamentos. Melhoria e manutenção do ambiente de trabalho oferecido aos nossos profissionais;       2. Método: Melhorar continuamente a forma como tratamos a segurança em nossa rotina. Manter um olhar crítico sobre nossos procedimentos de prevenção e mitigação de acidentes, criando e revisando políticas, diretrizes e requisitos; e      3. Pessoas: Valorizar as boas práticas e incentivar nossos funcionários a cuidarem uns dos outros. Capacitá-los com relação a normas e procedimentos e aproximar a liderança da rotina.        O Sistema de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional é orientado pela ISO 45001 em todas as unidades fabris e florestais, com diretrizes e procedimentos focados na prevenção de perdas e na melhoria contínua dos processos para preservar a vida, a saúde e a integridade física das pessoas.     A Klabin vem avaliando os impactos desse risco por meio do Programa de Monitoramento Contínuo de Fauna e Flora. Com isso, é possível entender o comportamento das espécies e adotar medidas de prevenção e mitigação, como iniciativas de redução de acidentes rodoviários, ações de refaunação e pesquisas científicas. A Klabin possui um centro de estudos da biodiversidade em seu Parque Ecológico, que tem como objetivo monitorar e restabelecer os níveis de qualidade das florestas por meio da restauração da vida silvestre.  Também é responsável por trazer soluções tecnológicas para acelerar e dimensionar o programa de Monitoramento da Biodiversidade, que inclui o rastreamento de espécies. Além disso, uma das metas de longo prazo desse tema está vinculada a um Sustainability-Linked Bond, que aumenta o compromisso da empresa com sua Agenda 2030 e seu roadmap financeiro e estratégico.    Em 2024, a Klabin revisou o seu Plano de Biodiversidade, dividido em 6 programas que visam apoiar a empresa na obtenção do Impacto Líquido Positivo na Biodiversidade de forma integrada. (Plano de Conservação da Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos) 
Meta de longo-prazo   

Conforme aprovado pela Iniciativa de Metas Baseadas na Ciência, as metas de Mudança Climática da Klabin são: 

i. Reduzir as emissões de GEE de escopo 1 e 2 em 25% por tonelada de celulose, papel e embalagem até 2025, e 49% por tonelada de celulose, papel e embalagem até 2035.       

ii. Captura líquida de 45 milhões de toneladas de CO₂eq da atmosfera entre 2020 e 2030.      

Em 2023, a Empresa atualizou e submeteu novas metas à validação do SBTi, considerando o cenário de 1,5°C e ampliando a inclusão das emissões do Escopo 3, incluindo novas categorias com base em sua relevância para o negócio. Elas consistem em reduzir as emissões absolutas dos escopos 1, 2 e 3 em 42% até 2030 e em 90% até 2050 (meta líquida zero). A empresa substituirá essas metas acima assim que o SBTi as aprovar. (Plano de Transição Climática Klabin) 

Taxa de frequência de acidentes com afastamento (diretos e indiretos) abaixo de 1. Consulte outras metas de longo prazo (Metas 2030)  Nossos objetivos/metas até 2030 são: (i) reintroduzir duas espécies extintas e reforçar outras quatro espécies ameaçadas nas florestas até 2030; (ii) doar 1 milhão de mudas nativas; (iii) ter pelo menos 6 parcerias de pesquisa por ano; (iv) manter ou aumentar o número de espécies nativas dependentes das florestas; (v) mapear 100% dos hotspots onde a fauna é atropelada e realizar ações para reduzir as ocorrências. Para mais informações, acesse nosso Plano de Conservação da Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos.  
Prazo da meta   2030   2030   2030  
Progresso   17.8% de redução de emissões específicas (Metas Mudanças do clima)    Abaixo da linha de base (Metas de Saúde e Segurança Ocupacional)    26%  - Meta V (Metas de Biodiversidade)  
Remuneração de executivos   No programa anual de incentivo de curto prazo, a partir de 2024, utilizamos como parâmetro metas corporativas e metas individuais que medem o desempenho de cada executivo, sendo as metas corporativas compostas por: indicadores financeiros (70% do peso total), segurança (10% do peso total), indicadores de ASG, (10% do peso total) e metas individuais (10% do peso total). As metas de Mudanças do Clima estão vinculadas aos 10% referente aos indicadores ASG. No programa anual de incentivo de curto prazo, a partir de 2024, utilizamos como parâmetro metas corporativas e metas individuais que medem o desempenho de cada executivo, sendo as metas corporativas compostas por: indicadores financeiros (70% do peso total), segurança (10% do peso total), indicadores de ASG, (10% do peso total) e metas individuais (10% do peso total). )   No programa anual de incentivo de curto prazo, a partir de 2024, utilizamos como parâmetro metas corporativas e metas individuais que medem o desempenho de cada executivo, sendo as metas corporativas compostas por: indicadores financeiros (70% do peso total), segurança (10% do peso total), indicadores de ASG, (10% do peso total) e metas individuais (10% do peso total). Como as metas de biodiversidade da Klabin fazem parte da agenda 2030, os gestores sponsors pelo tema contratam metas vinculadas aos 10% da meta individual para este tema.  

 


Temas materiais e Métricas para Partes interessadas externas.

 

Tema material para partes interessadas externas  Certificação Florestal, Água, Mudanças Climáticas 

Desenvolvimento local 

Categoria: Transição climática e riscos físicos  Categoria: Impacto e desenvolvimento da comunidade
Causa do Impacto Operações: Cadeia de Suprimentos (> 50% das atividades do negócio) Operações (> 50% das atividades do negócio)
Partes interessadas afetadas Cadeia de Suprimentos; Sociedade Sociedade
Tópico de relevância para partes interessadas externas Tanto positivos quanto negativos: A Tragédia dos Comuns considera os impactos decorrentes das ações descoordenadas de agentes econômicos em torno de um elemento comum que pode se tornar escasso se não for gerenciado coletivamente. O equilíbrio que a Klabin deve estabelecer entre a silvicultura e as operações industriais com uso intensivo de água.  
Operações industriais com uso intensivo de água podem impactar não apenas as questões hídricas, mas também o uso da terra e a dinâmica local. Como elementos como água, biodiversidade e uso da terra estão conectados a uma questão comum, a Klabin definiu compromissos com essas externalidades e um sistema de gestão focado na segurança hídrica territorial, priorizando: 
  • Certificação de fornecedores: o compartilhamento de competências socioambientais para o planejamento efetivo da paisagem (programa Matas Legais), visando à conservação dos recursos naturais e da produtividade e garantindo o manejo florestal sustentável como um todo.
  • Gestão da hidrossolidariedade, que orienta a gestão hídrica florestal a manter 60% das florestas em pé para a conservação das bacias hidrográficas e da disponibilidade hídrica, tanto quantitativa quanto qualitativamente.
A presença da Klabin, especialmente em territórios florestais com uma indústria de papel, afeta a dinâmica local, enquanto a empresa e seus fornecedores locais dependem de um bom relacionamento e de uma sociedade politicamente robusta para obter aceitação social e licença social para operar. Os municípios com um tecido social forte podem contribuir de forma mais eficaz para o desenvolvimento sustentável, e os governos com capacidades fortalecidas contam com o planejamento colaborativo para orientar seu progresso. Nesse relacionamento, a influência positiva da empresa na dinâmica social protege a qualidade de vida local e as relações sociais.    
A Klabin mantém uma agenda econômica, social e ambiental com as comunidades onde atua, que inclui projetos de educação e capacitação para o mercado de trabalho, agricultura familiar, gestão regional de resíduos sólidos, além de um programa de apoio ao planejamento da gestão pública. Com o Programa de Apoio à Gestão Pública, a Klabin trabalha para que os municípios prioritários (ver critérios abaixo) para as operações da empresa alcancem avanços significativos por meio de capacitação e consultoria para melhorar o planejamento e a aplicação dos recursos públicos provenientes dos impostos gerados pela atividade da empresa. O objetivo da iniciativa é fomentar a gestão pública participativa em municípios que apresentam índices de desenvolvimento abaixo da média em comparação com municípios semelhantes.  
Metrica Aumento de áreas de restauração de produtores participantes de programas de conservação florestal como Matas Legais e Matas Sociais. 

Aumento da pontuação do Índice de Progresso Social (IPS); número de políticas públicas desenvolvidas que priorizam o planejamento coletivo. 

Valoração de Impacto A Companhia está conduzindo uma avaliação de dupla materialidade em linha com outros aspectos materiais. Alguns exemplos de indicadores relevantes tem sido: aumento de qualidade do solo, disponibilidade de água e aumento na riqueza/abundância de biodiversidade.  

O Índice de Progresso Social (IPS) é uma metodologia de análise de dados sociais e ambientais desenvolvida para mensurar a qualidade de vida de comunidades, cidades, países e regiões. É uma ferramenta utilizada em todo o mundo, sendo adaptada para a realidade de cada território. 
A metodologia de construção do IPS prevê a utilização de três dimensões compostas por quatro componentes cada uma, totalizando 12 componentes: 

1. Necessidades Humanas Básicas: nutrição e cuidados médicos básicos, água e saneamento, moradia e segurança pública. 

2. Fundamentos do Bem-Estar:  acesso ao ensino básica, acesso à informação e comunicação, saúde e bem-estar, e qualidade ambiental.  
3. Oportunidades: direitos pessoais, liberdade pessoal e de escolha, inclusão social e acesso ao ensino superior.  

Métrica do impacto Impactos positivos compartilhados:  
17.8% Reduction in GHG Emissions Scope 1+2 in 2023 
1 of 2 locally extinct species reintroduced in 2022
22 thousand hectares under restoration/ demarcation by the Matas Legais and Matas Sociais Programs since 2005 
Commitment to remove invasive exotic species 
Melhoria da qualidade de vida nos municípios prioritários. Por exemplo, município de Telêmaco Borba apresentou aumento de 58.2 para 64.5 de 2021 para 2022 no IPS. Mais informações disponíveis em main.d3l595nivztlei.amplifyapp.com 

 

Certificações

Em 2022, a Política de Sustentabilidade da Klabin foi atualizada e, por isso, foram realizados treinamentos nas unidades e também por meio da Escola de Negócios da Klabin. O treinamento da Política de Sustentabilidade abrange todos os novos colaboradores (durante o processo de integração) e treinamentos diretos e indiretos por meio da sede de cada unidade industrial.

A Klabin assume compromissos voluntários externos que reforçam seu compromisso alinhado ao desenvolvimento sustentável. Saiba mais na página de compromissos.

 

CERTIFICAÇÃO ISO 14001
  Funcionários Próprios   Funcionários Terceiros  Total de Funcionários (Próprios + Terceiros) Percentual de Unidades
Número de Funcionários nas Unidades  15.142 4141 19.283 78%
Total de Funcionários 16.025 4.374 20.399
Percentual de Funcionários cobertos pela certificação 94% 95% 95%

As unidades industriais de Pilar (Argentina), Rio Negro (Paraná) e Horizonte (Ceará) ainda não são certificadas pela ISO 14001 por motivos internos e externos - e, como já mencionado no ano passado, vêm se preparando para isso, com previsão de certificação em 2025.
 Apesar de 22% das operações das unidades industriais não serem certificadas por uma terceira parte, todas passam por uma auditoria interna realizada por uma equipe especializada da Klabin, que possui o certificado de auditor da norma ISO 14001. As que são certificadas realizam auditorias internas do sistema de gestão. Dessa forma, as unidades que ainda não possuem certificação formal se preparam para a auditoria de certificação, remarcada para o segundo semestre de 2025.

 

CERTIFICAÇÃO ISO 9001
  Funcionários Próprios   Funcionários Terceiros  Total de Funcionários (Próprios + Terceiros) Percentual de Unidades
Número de Funcionários nas Unidades  15.920 4.374 20.294 91%
Total de Funcionários 16.025 4.374 20.399
Percentual de Funcionários cobertos pela certificação 94% 100% 99%

 

CERTIFICAÇÃO ISO 45001
  Funcionários Próprios   Funcionários Terceiros  Total de Funcionários (Próprios + Terceiros) Percentual de Unidades
Número de Funcionários nas Unidades  8.383 2.785 11.168 26%
Total de Funcionários 16.025 4.374 20.399
Percentual de Funcionários cobertos pela certificação 52% 64% 55%

 

CERTIFICAÇÃO ISO 50001
  Funcionários Próprios   Funcionários Terceiros  Total de Funcionários (Próprios + Terceiros) Percentual de Unidades
Número de Funcionários nas Unidades  2.145 1.224 3.369 4%
Total de Funcionários 16.025 4.374 20.399
Percentual de Funcionários cobertos pela certificação 13% 28% 17%

 

 

Atualizado e verificado em: 04/07/2024